“Viva Ciência” receberá mais de dois mil alunos da rede municipal

Texto: Bruna Garcia |  Edição: Gabriela Villen  I  Fotos: divulgação

A Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME) da Prefeitura Municipal de Campinas, realizará, nos dias 7 e 8 de junho, o primeiro “Viva Ciência”. O evento reunirá mais de dois mil alunos, do sexto ano, da rede pública para vivenciar a ciência em oficinas oferecidas pela universidade. O “Viva Ciência” faz parte das comemorações dos 250 da cidade de Campinas e acontecerá no Centro de Eventos da SME, no bairro Jardim do Vovô.

“Ciência é uma matéria fundamental, básica e obrigatória, que está dentro das nossas diretrizes curriculares. Um evento onde a ciência pode ser vista, entendida, compreendida e ainda com informações mais detalhadas, enriquece a formação dos nossos estudantes, aumenta o interesse e a compreensão”, afirmou o secretário municipal de Educação, José Tadeu Jorge.

Um dos objetivos do projeto é levar a universidade para a comunidade extramuros. “Tenho certeza de que vai ser um evento grandioso, não somente pelo que ele pretende fazer, mas também por ele conseguir fazer uma aproximação cada vez mais eficiente com a cidade de Campinas”, refletiu Fernando Coelho, pró-reitor de Extensão e Cultura da Unicamp. “Este será um piloto, para verificarmos o funcionamento. Mas, a ideia é que isso continue, e seja ampliado, nos anos posteriores”, completou.

Quem lidera a organização por parte da Unicamp é o Museu Exploratório de Ciências, que oferecerá a oficina “Aterrissagem Interplanetária”, sobre lançamento de foguetes. “Este evento específico é focado nos alunos da rede municipal, são estudantes do Fundamental  II, com quase 2 mil alunos”, explicou Ernesto Kemp, diretor do Museu. “Foi uma ideia muito feliz do Tadeu e do Fernando de fazer com que fosse possível realizar um evento parecido com o UPA [Universidade de Portas Abertas] fora dos muros da Unicamp, o local do evento é um lugar que tem uma infraestrutura adequada, além de ficar em uma região interessante, que carece desse tipo de atividade de lazer cultural”, ressaltou.

“Percebemos, com o evento UPA, a dificuldade dos alunos de circular, pois a Unicamp é muito grande. Eles queriam participar de várias oficinas, mas não conseguiram, por perderem tempo na locomoção”, contou Juliana Mayer, docente do Instituto de Biologia (IB), que acompanhou o projeto desde sua criação. O IB é outra unidade que participará em peso do evento, oferecendo seis oficinas. 

O Instituto de Química (IQ), por sua vez, levará a oficina “A química do Perfume”, coordenada pela professora Monique C. Ottmann.  O Instituto de Geociências (IG) trará “Ecos do passado…FÓSSEIS”, da professora Fresia Ricardi-Branco, e o Instituto Computação (IC), “Simulando o Mundo em Blocos”, do professor André Santanchè. O Museu de História Natural do Bosque dos Jequitibás também participará do evento.

Rolar para cima